Processos educativos vivenciados por cicloativistas na promoção do ciclismo urbano

Autores

  • Leandro Dri Manfiolete Troncoso Universidad Austral de Chile (UACh)
  • Sérgio Alejandro Toro-Arévalo Facultad de Ciencias Médicas, Universidad de Santiago de Chile (USACh)
  • Sandra Soledad Troncoso Robles Dri Manfiolete Universidad Austral de Chile (UACh)

DOI:

https://doi.org/10.29181/2594-6463-2019-v3-n1-p3-16

Palavras-chave:

Ciclismo Urbano, Processos Educativos, Mobilidade Ativa, Direitos Humanos

Resumo

Resumen

El objetivo de esta investigación fue comprender los procesos educativos vivenciados por cicloactivistas en la promoción del ciclismo urbano. Para la metodología, se utilizó el abordaje fenomenológico 4 Ecological Cognition comprendidos como procesos cognitivos encarnados, situados, extendidos y enactivos con el ambiente social-natural. Fueron realizadas entrevistas semiestructuradas con siete personas de Brasil, Colombia y Uruguay teniendo como criterios de inclusión, ser cicloactivista militante y desarrollar proyectos temáticos con cicloturismo, espacios de convivencia y género donde emergieran las unidades de significado: a) cicloturismo como praxis de liberación; b) Promoción del bicicultura; c) ser mujer ciclista urbana resultando en la categoría “La práctica cicloactivista”.
Palabras clave: Ciclismo Urbano. Procesos Educativos. Movilidad Activa. Derechos Humanos.

Educational processes experienced urban cyclists in the promotion bicycling

Abstract

The objective this research to understand educational processes experienced by cycloativists in the promotion of urban bicycling. For the methodology, we used phenomenological approach 4 Ecological Cognition understood as cognitive processes embodied, situated, extended and enactive with the social-natural environment. Semi-structured interviews were conducted with seven people from Brazil, Colombia and Uruguay, having criteria for inclusion, being a militant cycloativist and developing thematic projects with cycle tourism, spaces of coexistence and gender where the units of meaning emerged: a) cycle tourism as liberation praxis; b) Promotion bicycling; c) urban bicyclist woman resulting in the category “Cycloactivist practice”.
Keywords: Bicycling. Educational Process. Active Mobility. Human Rights.

Processos educativos vivenciados por cicloativistas na promoção do ciclismo urbano

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi compreender os processos educativos vivenciados por cicloativistas na promoção do ciclismo urbano. Para a metodologia, foi empregada a abordagem fenomenológica 4 Ecological Cognition entendida como processos cognitivos encarnados, situados, estendidos e enativos com o ambiente social e natural. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com sete pessoas do Brasil, Colômbia e Uruguai, tendo como critérios de inclusão, ser cicloativista militante e desenvolver projetos temáticos com cicloturismo, espaços de convivência e gênero surgindo as unidades de significado: a) cicloturismo como práxis de libertação; b) Promoção da bicicultura; c) ser mulher ciclista urbana, resultando na categoria “Prática Cicloativista”.
Palavras-chave: Ciclismo Urbano. Processos Educativos. Mobilidade Ativa. Direitos Humanos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Leandro Dri Manfiolete Troncoso, Universidad Austral de Chile (UACh)

Graduação Bacharelado em Educação Física, Universidade Estadual de Londrina (UEL) no ano de 2010 e Mestrado em Ciências da Motricidade, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) no ano de 2017. Tem experiência na área de Motricidade Humana e Educação Física com ênfase em ciclismo urbano, campo simbólico da saúde e fenomenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cicloativismo, mobilidade ativa sustentável, cidadania, atividades de aventura, ambiente e saúde coletiva. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa Campo da Saúde (GEPCS/UNESP) e do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Fenomenologia na Educação Física (NEFEF/UFSCar). Doutorando em Ciencias Humanas. Mención Discurso y Cultura - Universidad Austral de Chile (UACh).

Sérgio Alejandro Toro-Arévalo, Facultad de Ciencias Médicas, Universidad de Santiago de Chile (USACh)

Profesor de Educación Física. Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Chile (1991). Spezielisierende Fortbildung in Freizeit und Breit. Deutsche Sporthochschule Koln (1996). 
Magister en Educacion. Pontificia Universidad Católica de Valparaiso, PUCV, Chile (1998). Doctorado en Educación. Pontificia Universidade Catolica do Chile (2005). Pós-Doutorado em Motricidade Humana. Universidade Federal de São Carlos (2012). Diretor do curso de Pedagogía en Educação Física, Deporte y Recreación, Facultad de Filosofia y Humanidades, Universidad Austral de Chile (FFYH/UACH).

Sandra Soledad Troncoso Robles Dri Manfiolete, Universidad Austral de Chile (UACh)

Técnica en Enfermería de nível superior. Universidad Tecnologia de Chile (INACAP). Profesora de Educación Física, Deporte y Recreación, Universidad Austral de Chile (UACh). Magíster en Educación. Mención Política y Gestión Educativa. Universidad Austral de Chile (UACh).

Referências

ÁREA METROPOLITANA DEL VALLE DE ABURRÁ. Plan Maestro Metropolitano de la Bicicleta del Valle de Aburrá (PMB-2030). Medellín: Tranvías S.A.S. Transporte y vías, 2015. Disponible en: <http://www.encicla.gov.co/wp-content/uploads/5PMB2030.pdf>. Accedido en: 10 ene. 2019.

AUGÉ, M. Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas: Editora Papirus, 2012.

BELOTTO, J. C. A.; NAKAMORI, S.; NATARAJ, G.; PATRICIO, L. C. B. A cidade em equilíbrio: contribuições teóricas ao 3° Fórum Mundial da Bicicleta. Curitiba: Proec/UFPR, 2014.

BICUDO, M. A. V. Pesquisa qualitativa segundo a visão fenomenológica. São Paulo: Editora Cortez, 2011.

BRASIL. Lei n. 13.724, de 4 de outubro de 2018: Programa Bicicleta Brasil (PBB). Brasília: Casa Civil, 2018. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/Lei/L13724.htm>. Accedido en: 20 mar. 2019.

BRASIL. Caderno de Referência para Elaboração de Plano de Mobilidade Urbana. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2015. Disponible en: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf>. Accedido en: 13 ene. 2019.

BRASIL. Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012: Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). Brasília: Casa Civil, 2012a. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12587.htm>. Accedido en: 26 ene. 2019.

BRASIL. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília: Ministério da Saúde/CNS, 2012b. Disponible en: <http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/reso466.pdf>. Accedido en: 10 dec. 2018.

BRASIL. Programa Bicicleta Brasil. Programa brasileiro de mobilidade por bicicleta. Caderno de referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, 2007. Disponible en: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSEMOB/Biblioteca/LivroBicicletaBrasil.pdf>. Accedido en: 25 ene. 2019.

BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponible en: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_pnaps.pdf>. Accedido en: 28 ene. 2019.

BRASIL. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001: Estatuto das Cidades. Brasília: Casa Civil, 2001. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Accedido en: 29 ene. 2019.

BRASIL. Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997: Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Brasília: Casa Civil, 1997. Disponible en: <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L9503.htm>. Accedido en: 28 ene. 2019.

CARDOSO, J. H.; KARAM, L. M.; SANTOS, J. S. Cicloturismo e agroecologia: vetores para a sustentabilidade territorial. Pelotas: Embrapa Clima Temperado - Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 2016. Disponible en: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1075184/1/Boletim244.pdf>. Accedido en: 12 ene. 2019.

CARMO, C. S. Epistemologia da bicicleta: processos educativos emergentes na prática do pedalar. 2017. 453 p. Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017.

COLVILLE-ANDERSEN, M. Copenhagenize: the definitive guide to global bicycle urbanism. Washington: Island Press, 2018.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. Manual de investigación cualitativa. Barcelona: Editorial Gedisa, 2012.

DURT, C.; FUCHS, T.; TEWES, C. Embodiment, enaction, and culture. Investigating the constitution of the shared world. Masachussetts: MIT Press, 2017.

ECF. Cycling delivers on the global goals. Shifting towards a better economy, society and planet for all. Bruxelles: Europe Cyclists Federation (ECF) and World Cycling Aliance, 2016. Disponible en: <https://ecf.com/sites/ecf.com/files/The%20Global%20Goals_internet.pdf>. Accedido en: 20 nov. 2019.

GEHL, J. Cidades para pessoas. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

GONÇALVES JUNIOR, L.; CORRÊA, D. A.; CARMO, C. S.; TORO-ARÉVALO, S. A. Diarios de bicicleta: procesos educativos vivenciados en la Ruta de las Emociones. Estudios Pedagógicos, v. 42, n. 1, p. 323-337, 2016.

HARKOT, M. K. A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo. 2018. 192 p. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

ILLICH, I. Energía y equidad. Los límites sociales de la velocidad [1974]. Madrid: Díaz & Pons, 2015.

JONAS, H. O princípio responsabilidade. Ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto Ed. PUC-Rio, 2006.

KIVERSTEIN, J. Extended Cognition. In: NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. The Oxford Handbook of 4E Cognition. Oxford: Oxford University Express, 2018. p. 19-38.

MANFIOLETE, L. D.; BERSI, R. M. Pedaling for Cityzenship. Rio Claro, 2016. Disponible en: <https://www.youtube.com/watch?v=3sudXITFGcE&t=53s>. Accedido en: 13 ago. 2018.

NATARAJ, G. O grande meio dia. Curitiba: L-Dopa Publicações, 2013.

NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. 4E Cognition: Historical Roots, Key Concepts and Central Issues. In: NEWEN, A.; DE BRUÍN, L.; GALLAGHER, S. The Oxford Handbook of 4E Cognition. Oxford: Oxford University Express, 2018. p. 3-15.

OLIVEIRA, M. W.; SILVA, P. B. G.; GONÇALVES JUNIOR, L.; MONTRONE, A. V. G.; JOLY, I. Z. L. Processos educativos em práticas sociais: reflexões teóricas e metodológicas sobre pesquisa educacional em espaços sociais. In: OLIVEIRA, M. W.; SOUZA, F. R. (Orgs.). Processos educativos em práticas sociais: pesquisas em educação. São Carlos: Editora UFSCar, 2014. p. 29-46.

ONU. Mobilizing Sustainable Transport for Development. Analysis and Policy Recommendations from the United Nations Secretary-General’s High-Level Advisory Group on Sustainable Transport. New York: United Nations Ban Ki-moon, 2016a. Disponible en: <https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/2375Mobilizing%20Sustainable%20Transport.pdf>. Accedido en: 13 oct. 2018.

ONU. Urbanization and Development: Emerging Futures. Nairobi: United Nations (UN) World Cities Report Human Settlements Programme, 2016b. Disponible en: <http://wcr.unhabitat.org/?wcr_process_download=1&download_id=117118>. Accedido en: 22 nov. 2018.

ONU. Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development Sustainable development. Ginebra: United Nations Sustainable Development Goals (SDG), 2015a. Disponible en: <http://www.un.org/sustainabledevelopment/sustainable-development-goals/>. Accedido en: 17 nov. 2018.

ONU. Convención Marco sobre el Cambio Climático (FCCC). Paris: Naciones Unidas (COP-21), 2015b. Disponible en: <https://unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/spa/01s.pdf>. Accedido en: 13 sep. 2018.

PATRICIO, L. C. B. Mobilidade corporativa: análise das medidas de incentive ao uso da bicicleta como transporte ao trabalho em Curitiba-PR. 2016. 138 p. Dissertação (Mestrado em Gestão Urbana) - Escola de Arquitetura e Urbanismo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2016.

PUCHER, J.; BUEHLER, R. City Cycling. Cambridge: MIT Press, 2012.

RIECHMANN, J. El socialismo puede llegar sólo en bicicleta. Ensayos ecosocialistas. Madrid: Los Libros de la Catarata, 2012.

SALDIVA, P. Vida urbana e saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São Paulo: Contexto, 2018.

SARMIENTO, O. L.; CASTILLO, A. D.; TRIANA, C. A.; ACEVEDO, M. J.; GONZALEZ, S. A.; PRATT, M. Reclaiming the streets for people: Insights from Ciclovías Recreativas in Latin America. Preventive Medicine, v. 103, Suppl., S34–S40, 2017.

SERGIO, M.; TRIGO, E.; GENÚ, M.; TORO, S. Motricidad humana. Una mirada retrospectiva. 2. Ed. ver. ampl. Alcalá de Henares: Léeme - Instituto Internacional del Saber, 2014.

SERRES, M. Variaciones sobre el cuerpo. Ciudad de Mexico: Fondo de la Cultura Económica, 2011.

TORO-ARÉVALO, S. A. Motricidad, en-acción y fenomenología: la articulación conceptual de la existencia. Motricidades: Rev. SPQMH, v. 1, n. 1, p. 78-90, 2017.

TORO-ARÉVALO, S. A.; MAUTZ, P. V. Educación para y desde la militancia y la transformación social: nuevas relacionalidades didácticas. In: DOÑA, Alberto M.; HERRERA, Marcelo A. (Orgs.). Educación y Transformación social. Construyendo una ciudadanía crítica. Valparaiso: Ediciones Pontificia Universidad de Valparaiso, 2014. p. 47-55.

Publicado

03/05/2019

Como Citar

TRONCOSO, L. D. M.; TORO-ARÉVALO, S. A.; MANFIOLETE, S. S. T. R. D. Processos educativos vivenciados por cicloativistas na promoção do ciclismo urbano. MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana, São Carlos, v. 3, n. 1, p. 3–16, 2019. DOI: 10.29181/2594-6463-2019-v3-n1-p3-16. Disponível em: https://www.motricidades.org/journal/index.php/journal/article/view/2594-6463-2019-v3-n1-p3-16. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa