Games and plays: modifications between generations
DOI:
https://doi.org/10.29181/2594-6463-2020-v4-n3-p231-244Keywords:
Games, Plays, School Physical EducationAbstract
Resumo
Este artigo é parte da dissertação de mestrado de uma pesquisa qualitativa que pretendeu refletir sobre como os jogos e brincadeiras se inserem em tempos-espaços, na construção social e cultural de diferentes gerações de estudantes dos sextos anos de uma escola estadual do município de Catanduva. Para o levantamento dos dados, utilizamos o questionário de autoaplicação com perguntas distintas para os alunos e para as famílias, bem como o diário de campo e as produções realizadas pelos educandos (desenhos, redações e vídeos). Cada família elencou uma brincadeira que a representasse e estas foram vivenciadas pelas crianças. A análise de dados aconteceu por meio de categorias dos conteúdos e os resultados nos mostram a contribuição que os diferentes contextos proporcionam para as trocas de experiências entre as gerações.
Palavras-chave: Jogos. Brincadeiras. Educação Física Escolar.
Games and plays: modifications between generations
Abstract
This article is part of the master's dissertation of a qualitative research that intended to reflect on how games and plays are inserted in time-spaces, in the social and cultural construction of different generations of students of the sixth years of a state school in the city of Catanduva. To collect the data, we used the self-application questionnaire with different questions for students and families, as well as the field diary and the productions made by the students (drawings, essays and videos). Each family listed a game that represented it and these were experienced by the children. Data analysis took place through content categories and the results show us the contribution that different contexts provide for the exchange of experiences between generations.
Keywords: Games. Plays. School Physical Education.
Juegos y chistes: modificaciones entre generaciones
Resumen
Este artículo es parte de la disertación de maestría de una investigación cualitativa que tuvo como objetivo reflexionar sobre cómo los juegos y los chistes se insertan en los espacios de tiempo, en la construcción social y cultural de diferentes generaciones de estudiantes de sexto año de una escuela estatal en el municipio de Catanduva Para recopilar los datos, utilizamos el cuestionario de autoaplicación con diferentes preguntas para estudiantes y familias, así como el diario de campo y las producciones realizadas por los estudiantes (dibujos, ensayos y videos). Cada familia enumeró un juego que lo representaba y estos fueron experimentados por los niños. El análisis de datos se realizó a través de categorías de contenido y los resultados nos muestran la contribución que los diferentes contextos proporcionan para el intercambio de experiencias entre generaciones.
Palabras clave: Juegos. Chistes. Educación Física Escolar.
Downloads
References
ARIÉS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
BORDENAVE, J. E. D. O que é participação. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BRASIL. Livro de estudo: módulo II. Brasília: MEC/SEB/Seed, 2005. (Coleção PROINFANTIL; Unidade 7).
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CAIROLI, P. A criança e o brincar na contemporaneidade. Revista de Psicologia da IMED, v. 2, n. 1, p. 340-348, 2010.
CAMPOS, M. C. R. M. A importância do jogo na aprendizagem. São Paulo: USP, 2001.
CARDOSO, S. R. Memória e jogos tradicionais infantis: lembrar e brincar é só começar. Londrina: Eduel, 2004.
CARVALHO, A. M. A.; MAGALHÃES, C. M. C.; PONTES, F. A. R.; BICHARA, I. D. (org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
CHICON, J. F.; SÁ, M. G. C.; FONTES, A. S. Natação, ludicidade e mediação: a inclusão da criança autista na aula. Revista da Sobama, v. 15, n. 1, p. 15-20, jan./jun. 2014.
COSTA, A. M.; SOUSA, S. B. Educação física e esporte adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 25, n. 3, p. 7-160, maio 2004.
CUNHA, C. T. Mídia e criança: a permanência dos jogos tradicionais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 15., 2007, Recife. Anais [...]. Recife: Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE, v. 7, 2007. p.1-8.
DEL-MASSO, M. C. S.; COTTA, M. A. C.; SANTOS, M. A. P. Instrumentos e técnicas de pesquisa. São Paulo: AVA Moodle Unesp [Edutec], 2018.
DOXSEY, J. R.; DE RIZ, J. Metodologia da pesquisa científica. Vila Velha: ESAB, 2003. (Apostila).
GOMES, R. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 79-108.
GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. Campinas: Editora Alínea, 2001.
GUIMARÃES, A. A.; PELLINI, F. C.; ARAUJO, J. S. R.; MAZZINI, J. M. Educação física escolar: atitudes e valores. Motriz, v. 7, n. 1, p. 17-22, jan./jun. 2001.
HIRSH-PASEK, K. Einstein teve tempo para brincar: como nossos filhos realmente aprendem e por que eles precisam brincar. Rio de Janeiro: Guarda-Chuva, 2006.
KISHIMOTO, T. M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KISHIMOTO, T. M. (org.). O brincar e suas teorias. São Paulo: Cencage Learning, 1998.
KISHIMOTO, T. M. O brinquedo na educação: considerações históricas. In: SÃO PAULO. O cotidiano da pré-escola. São Paulo: FDE, 1995. p. 39-45. (Série Ideias, n. 7). Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_07_p039-045_c.pdf. Acesso em: 20 jun. 2020.
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
KISHIMOTO, T. M.; SANTOS, M. W. (org.). Jogos e brincadeiras: tempos, espaços e diversidade. São Paulo: Cortez, 2016.
LEITE, A. M.; MEDEIROS, M. L. Brincar na escola: caminhos e escolhas. Cadernos Cenpec, v. 4, n. 1, p. 142-163, jun. 2014.
LIRA, N. A. B.; RUBIO, J. A. S. A Importância do brincar na educação infantil. Revista Eletrônica Saberes da Educação, v. 5, n. 1, p. 1-22, 2014.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: HUCITEC, 2014.
PEREIRA, J. M. Percepções das crianças, familiares e professores sobre as brincadeiras tradicionais de rua no espaço escolar, como recurso para o desenvolvimento infantil na pré-escola. 2015. 52 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) – Curso de Educação Física - Licenciatura, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Unijuí - Campus Santa Rosa, 2015.
POLETTO, R. C. A ludicidade da criança e sua relação com o contexto familiar. Revista Psicologia em Estudo, v. 10, n. 1, p. 67-75, jan./abr. 2005.
PONTES, F. A. R.; MAGALHÃES, C. M. C. A transmissão da cultura da brincadeira: algumas possibilidades de investigação. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 1, p. 117-124, 2003.
RAFIHI-FERREIRA, R. Intervenção comportamental para problemas de sono na infância. 2015. 175 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
SANTOS, T. R. L. Um resgate das brincadeiras de infância: o ensinar a brincar entre pais e filhos. ÁGORA Revista Eletrônica, v. 9, n. 17, p. 76-86, dez. 2013.
SOUZA, A. S.; LEITÃO, A.; PRODÓCIMO, E. Práticas educativas de professores de educação física do ensino fundamental e sua relação com a teoria dos estilos parentais. Conexões, v. 14, n. 1, p. 66-86, jan./mar. 2016.
VAGO, T. M. Pensar a educação física na escola: para uma formação cultural da infância e juventude. Cadernos de Formação RBCE, v. 1, n. 1, p. 25-42, set. 2009.
VERÍSSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
VOLPATO, G. Jogos, brincadeira e brinquedo: usos e significados no contexto escolar e familiar. Florianópolis: Cidade Futura, 2002.
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
ZAMBERLAN, M. A. T.; BIASOLI-ALVES, Z. M. M. Interações familiares: teoria, pesquisa e subsídios à intervenção. Londrina: UEL, 1997.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Talila Schimith, Andresa de Souza Ugaya
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
Authors maintain the copyright and grant the journal the right to publish, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution-NonComercial 4.0 Internacional License which allows the sharing of work with acknowledgment of authorship and publication in this journal. The material cannot be used for commercial purposes.